Cana: Deverá ser leve, potente e construída em carbono. O seu comprimento poderá variar entre 2,50m a 3,30m e a sua acção deverá ser rápida. O pesqueiro determinará as dimensões da cana.
Carreto: Não deverá ser grande ou pesado. Deverá sim, ter uma boa recuperação e uma excelente embraiagem.
Linha: As linhas vulgarmente empregues no carreto são em multifilamento. Permitem conseguir obter bons lançamentos através de utilização de diâmetros mais reduzidos e aguentar a luta destes fortes peixes. Uma linha de 30 lb é óptima.
Baixos de linha: Utiliza-se sempre um pequeno baixo de linha – 60 a 100 cm (0,48 a 0,55 mm) para diminuir a rigidez do conjunto, para permitir aguentar o roce da linha e para conferir menor visibilidade. Pode-se utilizar nylon ou fluorocarbono (este último aguenta melhor a fricção e desgaste). A união pode ser feita mediante a utilização de um nó albright. Existem no entanto muito mais opções que poderão ser encontradas na net e posteriormente equacionadas. A utilização de baixos em aço é um erro muito comum e apresenta muitas desvantagens. Fazem com que as amostras trabalhem mal, são muito visíveis e poderão diminuir significativamente a quantidade de picadas ao longo da sessão de pesca. A sua utilização só se justifica em amostras muito pequenas.
Anzóis e argolas Os anzóis a utilizar deverão ser robustos e muito afiados. A força e os dentes das anchovas não perdoam. O mesmo se pode dizer das argolas que caso não sejam de boa qualidade, serão completamente abertas e destroçadas. Caso as amostras não tragam os elementos referidos com estas características, deverão ser imediatamente substituídos para evitar dissabores.